quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Apresentar o Papa Francisco como candidato ao Prémio Sakharov



Dois eurodeputados do Partido Popular Europeu (PPE) pretendem apresentar o Papa Francisco como candidato ao Prémio Sakharov e a partir de segunda-feira, 26, vão começar a recolher as assinaturas necessárias em todos os partidos no Parlamento Europeu.
A intensão de apresentar o Papa como candidato ao Prémio Sakharov partiu da iniciativa dos eurodeputados Enzo Rivellini e Potito Salatto, do PPE, que explicam que em poucos meses, “o Papa Francisco despertou os melhores sentimentos em todos, com simplicidade, humanidade e grande autoridade”.

Para os dois políticos, “ele conseguiu dar início a um percurso de paz e de fraternidade que entusiasma tanto os crentes como os não crentes”, explicam os promotores à Agência ZENIT.

A partir de segunda-feira vão ser recolhidas assinaturas por todos os partidos políticos, de todos os países da União Europeia, que têm assento no Parlamento Europeu para poder atribuir este prémio.

Enzo Rivellini e Potito Salatto acreditam que ninguém “pode duvidar” do percurso do Papa Francisco e que a distinção será entregue por “unanimidade”.

“Será também uma oportunidade para recebê-lo e para ouvir os seus ensinamentos em Estrasburgo”, revelam.

Para comemorar a assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o prémio é atribuído a 10 de dezembro.

O Prémio Sakharov, para a Liberdade de Pensamento, foi criado pelo Parlamento Europeu, em 1988, e destaca personalidades ou organizações que se dedicam à defesa dos direitos humanos e das liberdades individuais.

Atribuído anualmente, o nome é uma homenagem ao cientista russo Andrei Dmitrievich Sakharov, Nobel da Paz em 1975, e que contribuiu para o desenvolvimento da bomba termonuclear de hidrogênio, a bomba H, mas que contestou os testes nucleares e a participação armada da Rússia em vários conflitos.

Entre os vencedores deste prémio destacam-se Nelson Mandela, as Mães da Praça de Maio de Buenos Aires, na Argentina, o dissidente cubano Guillermo Farinas e o cineasta iraniano Jafar Panahi.

 
Fonte: Agência Ecclesia 


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