sexta-feira, 31 de maio de 2013

SABADO É DIA DE VIGILIA


EVANGELHO DO DIA * 01-06-2013*


 
 

Marcos 11,27-33


 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
11 27 Jesus e seus discípulos voltaram outra vez a Jerusalém. E andando Jesus pelo templo, acercaram-se dele os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos,
28 e perguntaram-lhe: "Com que direito fazes isto? Quem te deu autoridade para fazer essas coisas?"
29 Jesus respondeu-lhes: "Também eu vos farei uma pergunta; respondei-ma, e dir-vos-ei com que direito faço essas coisas.
30 O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me."
31 E discorriam lá consigo: "Se dissermos: Do céu, ele dirá: Por que razão, pois, não crestes nele?
32 Se, ao contrário, dissermos: Dos homens, tememos o povo." Com efeito, tinham medo do povo, porque todos julgavam ser João deveras um profeta.
33 Responderam a Jesus: "Não o sabemos." "E eu tampouco vos direi, disse Jesus, com que direito faço estas coisas."
Palavra da Salvação.

ABORTO ? NÃO !



                                                                      ABORTO?
                                                 O CRISTÃSO GRITA NÃO; " NÃO " !

A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da CONCEPÇÂO. Um dos maiores crimes, é silencioso, quem aborta mata,
e quem aceita o aborto ou estimula a pessoa a abortar também é criminoso !

COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA



Maio, é mês dedicado à Maria nossa Mãe Santíssima.  Já é costume em nossa comunidade coroação de Nossa Senhora no último dia do mês de Maio. Nesta sexta-feira dia 31 a missa das 19:00h ficou repleta de “anjos”, para a coroação de Nossa Senhora. crianças, que coroaram e cantaram para a ” Nossa senhora”. Parabéns à comunidade pela realização desse lindo evento. Com a mais pura simplicidade comunidade fiz suscitar no coração de todos nós o amor e veneração à Maria, nossa Mãe!

Fonte: http://comunmariaauxiliadora.blogspot.com.br/

Em Busca de Deus

 

Há momentos na vida em que tudo está perfeitamente bom. Outros momentos apresentam-se nebulosos. Quando menos esperamos as tempestades chegam. O forte parece arrancar-nos da segurança que antes havíamos experimentado. Mas basta uma linda manhã com céu azul para percebermos que a tempestade se foi, e deixou atrás de si um grande trabalho de reconstrução.

Nossa vida espiritual passa por este mesmo processo. Há momentos em que conseguimos fazer uma linda experiência do amor de Deus. Oramos e sentimos a presença de Deus ao nosso lado em muitos momentos de nossa caminhada espiritual. Contudo, há momentos em nossa vida de oração que Deus parece estar longe de nossa presença.

No campo da espiritualidade chamamos estes momentos de “Deserto Espiritual”. Caminhamos sob o sol escaldante da incerteza e buscamos um Oásis que nos sacie com a Água da Vida, e assim nos devolva a certeza que antes havíamos perdido.

Nossa vida espiritual e de oração não são momentos estáveis. Ao contrário, são instáveis. Poderíamos compará-las a um gráfico com altos e baixos. Há momentos em que tudo está perfeito e sentimos Deus com todo o nosso ser. Em outras ocasiões não conseguimos perceber Deus ao nosso lado.

Quando muitas pessoas entram no processo de enfrentarem na vida de fé um Deserto Espiritual, se desesperam. Não conseguem compreender que a vida de oração é um caminhar constante. Somos eternos peregrinos em busca de Deus.

Olhando sob outra perspectiva, os Desertos Espirituais são importantes para nossa vida de oração. Se os nossos momentos de oração fossem estáveis, correríamos o risco de nos acostumarmos e entrarmos no comodismo espiritual; e então a monotonia tomaria conta do nosso ser. Mas quando surge na vida um Deserto Espiritual tomamos consciência de que as dificuldades na vida de oração são necessárias para o nosso crescimento humano e espiritual. E assim somos obrigados a nos desinstalarmos e sairmos em peregrinação em busca d’Aquele que pode saciar todas as nossas mais profundas sedes.

Quem enfrenta na vida um Deserto Espiritual terá que caminhar em busca do oásis onde se encontra o próprio Deus. E encontrando Deus redescobriremos a alegria do encontro. No entanto, há muitas pessoas que desanimam na travessia dos desertos espirituais da vida e estacionam no meio da caminhada. Uma vez estacionadas perdem o ânimo e não conseguem chegar a Fonte da Vida. Perdem-se em si mesmas e em seus próprios medos.

Na vida de oração não fazemos a experiência de Deus somente nos momentos bons, mas Deus se mostra presente mesmo quando não sentimos sua presença conosco. Na travessia do deserto na vida de oração é o próprio Deus que caminha ao nosso lado, segurando em nossa mão e dizendo ao nosso coração: “Não tenha medo, pois eu estou com você. Não precisa olhar com desconfiança, pois eu sou o seu Deus. Eu fortaleço você, eu o ajudo e o sustento com minha direita vitoriosa” (Is 41,10).

Padre Flávio Sobreiro
Colunista do Portal Ecclesia.
Arquidiocese de Pouso Alegre (MG). Estudou filosofia na PUC Campinas e teologia na Faculdade Católica de Pouso Alegre.


Da redação do P.Ecclesia.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

PENSE


EVANGELHO DO DIA

Evangelho do Dia
Ano C - 31 de maio de 2013

Lucas 1,39-56


 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
1 39 Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.
40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
41 Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42 E exclamou em alta voz: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
43 Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?
44 Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.
45 Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!"
46 E Maria disse: "Minha alma glorifica ao Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48 porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
49 porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
50 Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
51 Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
52 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
53 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
54 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
55 conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa".
Palavra da Salvação.

A Igreja é a família na qual se ama e se é amado

 

Catequese do Papa Francisco durante a Audiência Geral de hoje

Cidade do Vaticano, (Zenit)        

A Audiência Geral desta manhã aconteceu às 10h30 na Praça de São Pedro, onde o Santo Padre Francisco se encontrou com grupos de peregrinos e fieis da Itália e de outros países. No seu discurso em língua italiana, o papa começou um novo ciclo de catequeses sobre o Mistério da Igreja, partindo das expressões dos textos do Concílio Ecumênico Vaticano II. O tema de hoje: "A Igreja: família de Deus". Oferecemos a tradução do discurso do Papa.


***
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Quarta-feira passada destaquei o vínculo profundo entre o Espírito Santo e a Igreja. Hoje eu gostaria de começar algumas catequeses sobre o mistério da Igreja, mistério que todos nós vivemos e do qual fazemos parte. Gostaria de fazer com expressões bem presentes nos textos do Concílio Ecumênico Vaticano II.
Hoje, a primeira: a Igreja como Família de Deus
Nos últimos meses, mais de uma vez eu fiz referência à parábola do filho pródigo, ou melhor, do pai misericordioso (cf. Lc 15, 11-32). O filho mais novo sai da casa de seu pai, desperdiça tudo e decide voltar porque percebe que cometeu um erro, mas já não se considera digno de ser filho e pensa poder ser acolhido como servo. O pai, em vez disso, corre para encontrá-lo, abraça-o, e lhe restitui a dignidade de filho e faz festa. Esta parábola, como outras no Evangelho, mostra bem o desígnio de Deus para a humanidade.
Qual é este projeto de Deus? É fazer de todos nós uma única família de seus filhos, em que cada um o sinta próximo e se sinta amado por Ele, como na parábola evangélica, sinta o calor de ser família de Deus. Neste grande desígnio encontra a sua raíz a Igreja, que não é uma organização fundada por um acordo com algumas pessoas, mas - como nos lembrou várias vezes o Papa Bento XVI - é obra de Deus, nasceu deste plano de amor que se realiza progressivamente na história. A Igreja nasce do desejo de Deus de chamar todos os homens à comunhão com Ele, à sua amizade, e de fato a participar como filhos seus da sua mesma vida divina. A mesma palavra “Igreja”, do grego Ekklesia, significa “convocação”: Deus nos convoca, nos impele a sair do individualismo, da tendência a fechar-se em si mesmos e nos chama a fazer parte da sua família. E essa chamada tem a sua origem na mesma criação. Deus nos criou para que vivamos em uma relação de profunda amizade com Ele, e ainda quando o pecado quebrou esta relação com Ele, com os outros e com a criação, Deus não nos abandonou. Toda a história da salvação é a história de Deus que busca o homem, oferece-lhe o seu amor, acolhe-o. Chamou Abraão para ser pai de uma multidão, escolheu o povo de Israel para estabelecer uma aliança que envolva todas as nações, e enviou, na plenitude dos tempos, o seu Filho para que o seu plano de amor e de salvação se realize numa nova e eterna aliança com toda a humanidade. Quando lemos os Evangelhos, vemos que Jesus reúne em torno dele uma pequena comunidade que acolhe a sua palavra, segue-o, compartilha a sua jornada, se torna a sua família, e com esta comunidade Ele prepara e constrói a sua Igreja.
De onde nasce então a Igreja? Nasce do gesto supremo de amor na Cruz, do lado trespassado de Jesus, do qual jorram sangue e água, símbolo dos Sacramentos da Eucaristia e do Batismo. Na família de Deus, na Igreja, a seiva vital é o amor de Deus que se concretiza no amá-Lo e no amar os outros, todos, sem distinção e medida. A Igreja é a família na qual se ama e se é amado.
Quando se manifesta a Igreja? Comemoramos dois domingos atrás; manifesta-se quando o dom do Espírito Santo enche o coração dos Apóstolos e os empurra a sair e começar o caminho de anunciar o Evangelho, difundir o amor de Deus.
Ainda hoje tem gente que diz: "Cristo sim, Igreja não". Como aqueles que dizem "eu acredito em Deus, mas não nos sacerdotes". Mas é precisamente a Igreja que nos traz Cristo e que nos leva a Deus; a Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Claro, tem também elementos humanos; naqueles que a compõem, Pastores e fieis, há falhas, imperfeições, pecados, também o Papa os tem e muitos, mas o bonito é que quando nos damos conta de sermos pecadores, encontramos a misericórdia de Deus, quem sempre perdoa. Não esqueçam: Deus sempre perdoa e nos recebe no seu amor de perdão e de misericórdia. Alguns dizem que o pecado é uma ofensa a Deus, mas também uma oportunidade de humilhação para dar-se conta de que existe algo mais bonito: a misericórdia de Deus. Pensemos nisso.
Perguntemo-nos hoje: o quanto eu amo a Igreja? Rezo por ela? Me sinto parte da família da Igreja? O que eu faço para que seja uma comunidade na qual cada um se sinta acolhido e compreendido, sinta a misericórdia e o amor de Deus que renova a vida? A fé é um dom e um ato que nos afeta pessoalmente, mas Deus nos chama a viver a nossa fé juntos, como família, como Igreja.
Peçamos ao Senhor, de maneira especial neste Ano da Fé, que as nossas comunidades, toda a Igreja, sejam cada vez mais verdadeiras famílias que vivem e transmitem o calor de Deus.

[Tradução do original Italiano por Thácio Siqueira]

YOUCAT, um best seller católico: 50 países, 28 traduções e mais de 4 milhões de exemplares

 


Durante esses dois anos o YOUCAT se tornou um grande best seller na literatura católica. Foi publicado em 28 línguas, incluindo: alemão, inglês, francês, indonésio, italiano, croata, lituânia, holandês, polonês, português, eslovaco, esloveno, espanhol, tcheco, japonês, chinês, búlgaro, russo, árabe, coreano, catalão, sorábia, romeno, húngaro, dinamarquês, norueguês, sueco e ucraniano, e está presente em mais de 50 países.

Segundo nosso diretor executivo do YOUCAT Center, em Augsburg, Bernhard Meuser, "os últimos números mostram que YOUCAT já vendeu um pouco mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo. Tem sido um grande sucesso em quase todos os países onde foi publicado", conclui ele. Mas ao longo desse tempo totalizam-se mais de 4 milhões de exemplares do YOUCAT, porque temos números de que 2,3 milhões de exemplares também foram distribuídos gratuitamente por meio da Fundação - AIS: 700 mil exemplares distribuídos na JMJ Madri (2011); 50 mil exemplares em árabe, na visita do Papa Emérito Bento XVI ao Líbano em setembro de 2012; 50 mil exemplares em espanhol para dioceses da América Latina. E a mais expressiva das distribuições: 1,5 milhão exemplares em português desde 2012 para a juventude brasileira em preparação para a JMJ Rio 2013.

Nosso editor do YOUCAT em língua portuguesa, irmão Darlei Zanon, nos recorda que "a coisa mais importante a saber sobre o YOUCAT é que ele não é um livro. Ou não é apenas um livro. É um projeto muito maior que tem como objetivo principal ajudar os jovens a responderem ao desafio lançado pelo Papa emérito Bento XVI: saberem o que creem e conhecerem a fé que professam".

É neste sentido que compreendemos que a cada grupo de estudo que surge, cada iniciativa e projeto que se forma, mais do que números, essas experiências significam que a maior contribuição que o YOUCAT tem realizado em torno da "Nova Evangelização" é o despertar para tornar o Nome e o Rosto de Jesus de Nazaré mais amado e conhecido nos ambientes jovens. O YOUCAT é um garimpo que esconde esse imenso tesouro. Vale a pena lançar-se nessa aventura de descobertas da riqueza da nossa fé. Desde que fomos presenteados, a cada contato que os jovens têm com esse Catecismo se cumpre o que o Papa Emérito Bento XVI nos disse no prefácio, de "que este livro é cativante, porque fala do nosso próprio destino, pelo que está profundamente próximo de cada um de nós". E, porque nos cativou nos sentimos "eternamente responsáveis" para que ele também seja conhecido e instrumentalizado por outros.

Fonte: Catecismo Jovem

Da redação do P.Ecclesia.          
corpus christi


A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a bula Transiturus de hoc mundo de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O papa Urbano IV, na época o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège, na Bélgica, recebeu o segredo das visões da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Por solicitação do papa Urbano IV, que, na época, governava a Igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus de hoc mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.
A festa de Corpus Christi foi decretada em 1269.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia, na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma, é encontrada desde 1350.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: "Este é o meu corpo... isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim". Segundo Santo Agostinho, é um memorial de imenso benefício para os fiéis, deixado nas formas visíveis do pão e do vinho. Porque a Eucaristia foi celebrada pela primeira vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o vinho sangue de Jesus Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que esta transformação da matéria não seja visível.

Corpus Christi é celebrado 60 dias após a Páscoa, podendo cair, assim, entre as datas de 21 de maio e 24 de junho.

A Festa no Brasil

Procissão de Corpus Christi, durante a pausa para o Tantum Ergo em latim, em Pirenópolis, em Goiás, no Brasil
Em muitas cidades portuguesas e brasileiras, é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas "cidades históricas", que se revestem de práticas antigas e tradicionais e que são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais.
Em Pirenópolis, em Goiás, no Brasil, é uma tradição os tapetes de serragem colorida e flores do cerrado, cobrindo as ruas por onde passa a procissão de Corpus Christi. Também enfeitam-se cinco altares para a adoração do Santíssimo Sacramento e execução do cântico latino Tamtum Ergo Sacramentum. Esta procissão é acompanhada pela Irmandade do Santíssimo Sacramento e pela Orquestra e Coral Nossa Senhora do Rosário. É neste dia que o Imperador do Divino recebe a coroa para a realização da Festa do Divino de Pirenópolis, do ano seguinte.
Em Castelo, no estado do Espírito Santo, no Brasil, as ruas são decoradas com enormes tapetes coloridos formados por flores, serragem colorida e grãos.
O município de Matão, em São Paulo, no Brasil, é famoso por seus tapetes coloridos feitos de vidro moído, dolomitas, serragem e flores que formam uma cruz que se estende por 12 quarteirões no centro da cidade onde passa a procissão da eucaristia, um espetáculo que reúne fé, tradição, arte e beleza. No ano de 2011, Matão realizou a 63ª edição do Corpus Christi, onde mais de 70 toneladas de materiais foram usados para compor os desenhos. A expectativa dos organizadores é que o evento atrairia um público total de 80 mil pessoas. A praça de alimentação do evento fica por conta das entidades filantrópicas da cidade.
A cidade de Mariana, em Minas Gerais, no Brasil, comemora a festa de Corpus Christ'i' enfeitando as ruas com tapetes de serragem e pinturas.
As cidades paulistas de Jaguariúna,Monte Mor, Santo André, Santana de Parnaíba, São Joaquim da Barra, além da baiana Jacobina, também seguem o mesmo estilo, as ruas ao redor da matriz são enfeitadas com serragem, raspa de couro, areias coloridas - tudo o que a criatividade proporciona para este dia santo.
Em Caieiras, a juventude da cidade promove, com sua criatividade, tapetes que se estendem no trajeto da procissão deste solene dia, desde a Igreja Matriz de Santo Antônio até a Igreja de São Francisco de Assis, num trabalho que dura doze horas e que é coroado com a procissão luminosa em torno ao Santíssimo Sacramento.
Em Porto Ferreira, a festa tem como finalidade a partilha, em comunhão com as três paróquias da cidade. Arrecadam-se alimentos que integram os enfeites nas ruas por onde o Santíssimo Sacramento passa e, após a solenidade, são doados a famílias que são assistidas por pastorais, como a Pastoral da Criança e Pastoral da Saúde. Esta iniciativa é realizada desde 2008.
Em Borborema, em São Paulo, no Brasil, as ruas são decoradas com enxovais, bordados e artesanatos, produzidos pelas mais de 50 lojas e fábricas da cidade. Após a procissão, tudo é vendido e a renda revertida ao Lar de Idosos São Sebastião.

Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpus_Christi

Novo ciclo de catequeses iniciado pelo Papa Francisco

A Igreja divina e humana

E marcou encontro com os romanos para celebrar juntos o Corpus Christi


A Igreja «não é uma organização nascida de um acordo de algumas pessoas», mas «é obra de Deus», porque nasce precisamente do seu desígnio de amor «que se realiza progressivamente na história». Esta manhã, quarta-feira 29 de Maio, o Papa Francisco citou Bento XVI para reafirmar a identidade própria da Igreja «família de Deus». E dando início a uma série de catequeses sobre o mistério da Igreja – como ele mesmo explica aos fiéis presentes na audiência geral – estigmatizou o comportamento de quantos ainda ainda hoje dizem «Cristo sim, Igreja não» ou «eu creio em Deus, mas não nos padres».
É precisamente a Igreja, recordou o Papa, que «nos leva a Cristo e a Deus». Trata-se de uma grande família que naturalmente «apresenta também aspectos humanos» e por conseguinte nos seus membros, quer sejam pastores quer fiéis, há defeitos, imperfeições, pecados». Ninguém está livre deles «até o Papa os tem» não hesitou em reconhecer o Pontífice.  Mas é positivo que no momento em que «nos apercebemos de ser pecadores, encontramos a misericórdia de Deus, o qual perdoa sempre».
E se, como «dizem alguns», o pecado «é uma ofensa a Deus», é verdade também  que ele  constitui «uma oportunidade de humilhação – esclareceu o Papa – para se aperceber de que há algo mais belo: a misericórdia de Deus». É antes necessário, acrescentou, que cada um hoje se questione: «Quanto amo a Igreja? Rezo por ela? Sinto-me parte da família da Igreja? O que faço para que seja uma comunidade na qual cada um se sente acolhido e compreendido, sente a misericórdia  e o amor de Deus que renova a vida?». A fé «é um dom e um acto que nos diz pessoalmente respeito, mas Deus chama-nos a viver juntos a nossa fé, como família, como Igreja», respondeu o Pontífice.
         E também saudando os peregrinos provenientes de diversos países recomendou que amem a Igreja. Sobretudo aos grupos franceses pediu explicitamente que a defendam e se comprometam por ela. Saudando depois os italianos o Pontífice marcou encontro com os fiéis romanos para celebrar o Cospus Christi, na quinta-feira 30 de Maio.
 
30 de Maio de 2013
[palavras-chave: Papa Francisco | Audiência Geral]

quarta-feira, 29 de maio de 2013

POR ONDE ELE PASSA NINGUÉM O ESQUECE


O YOUCAT tem a mesma proposta do "Catecismo da Igreja Católica", sendo a linguagem seu maior
diferencial. Estruturado em perguntas e respostas, o livro é dividido em quatro partes. A primeira,
"Em que cremos", fala sobre a Bíblia, a Criação, a fé. A segunda, "Como celebramos", aborda os
vários mistérios da Igreja, os sete sacramentos, explica a estrutura do ano litúrgico etc. A terceira,
"A vida em Cristo", apresenta as virtudes, os dez mandamentos - e tudo o que se relaciona a eles -,
questões importantes como o aborto, os direitos humanos, e demais temas. A última, "Como
devemos orar", explica a importância da oração, o porquê de se rezar, o que é o terço, como rezá-
lo, e assim por diante. O YOUCAT estará disponível em dez línguas

terça-feira, 28 de maio de 2013

DEUS NUNCA ERRA!!!


                                                    DEUS NUNCA ERRA!!!

As vezes passamos por alguma dificuldade na vida e nunca vemos adiante... tudo tem um por que... tudo tem um aprendizado é só ter fé que tudo dará certo, porque DEUS nunca erra !!!
Evangelho do Dia
Ano C - 29 de maio de 2013
Marcos 10,32-45

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
 Naquele tempo, 10 32 estavam a caminho de Jerusalém e Jesus ia adiante deles. Estavam perturbados e o seguiam com medo. E tomando novamente a si os Doze, começou a predizer-lhes as coisas que lhe haviam de acontecer:
33 "Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e entregá-lo-ão aos gentios.
34 Escarnecerão dele, cuspirão nele, açoitá-lo-ão, e hão de matá-lo; mas ao terceiro dia ele ressurgirá.
35 Aproximaram-se de; Jesus Tiago e João, filhos de Zebedeu, e disseram-lhe: "Mestre, queremos que nos concedas tudo o que te pedirmos."
36 "Que quereis que vos faça?"
37 "Concede-nos que nos sentemos na tua glória, um à tua direita e outro à tua esquerda."
38 "Não sabeis o que pedis, retorquiu Jesus. Podeis vós beber o cálice que eu vou beber, ou ser batizados no batismo em que eu vou ser batizado?"
39 "Podemos", asseguraram eles. Jesus prosseguiu: "Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados no batismo em que eu devo ser batizado.
40 Mas, quanto ao assentardes à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim: o lugar compete àqueles a quem está destinado."
41 Ouvindo isto, os outros dez começaram a indignar-se contra Tiago e João.
42 Jesus chamou-os e deu-lhes esta lição: "Sabeis que os que são considerados chefes das nações dominam sobre elas e os seus intendentes exercem poder sobre elas.
43 Entre vós, porém, não será assim: todo o que quiser tornar-se grande entre vós, seja o vosso servo;
44 e todo o que entre vós quiser ser o primeiro, seja escravo de todos.
45 Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redenção por muitos."
 Palavra da Salvação.
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O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri.
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Jesus caminha subindo pra Jerusalém, para a sua morte, sua entrega definitiva; caminha decididamente. Os discípulos, por sua vez, iam com medo (v. 32). O medo é falta de fé.
Trata-se do terceiro anuncio da paixão, morte e ressurreição. Cada um dos anúncios provoca uma reação dos discípulos, fruto de sua incompreensão. Aqui são os filhos de Zebedeu, Tiago e João. Querem garantir seu lugar, não qualquer lugar, mas posto de privilégio “na glória”.
Pelos lugares postulados, à direita e à esquerda, querem ainda participar do julgamento de todo o mundo. Ora, o caminho do discípulo é o caminho do Mestre – pois o “discípulo não é maior que o Mestre, basta ser como o Mestre” (Mt 10,24-25). É preciso participação efetiva e afetiva na paixão-morte de Jesus: “Podeis beber o cálice que eu vou beber? Ou ser batizado com o batismo com o qual eu serei batizado?” (v. 38). Essa é a decisão que importa: “Podemos” (v. 39).
É Deus quem dá a recompensa. Aos discípulos compete a tarefa de construírem uma comunidade de serviço gratuito e generoso, à imitação de Jesus, que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos” (v. 45).



Exame de Consciência se aproximar do Sacramento da Penitência e fazer uma boa confissão
1.    Adorar a Deus e Amá-lo sobre todas as coisas
Ponho Deus em 1º lugar na minha vida, ou vivo apenas preocupado com as coisas materiais: trabalho, negócios, riqueza...? Perco demasiado tempo em frente a televisão, desleixando a oração a oração a sós ou em família? Tenho cumprido o preceito da confissão anual e comunhão Pascal? Recebi alguma vez a comunhão em pecado mortal? Em vez de recorrer ao Senhor, tenho praticado ou aconselhado práticas de bruxaria ou espiritismo (adivinhos, tarot, cartas, médiuns, mulheres de virtude, astrólogos, sessões de espiritismo...)? Suporto com paciência e espírito de fé as contrariedades da vida? Falei contra Deus, contra a Religião ou contra os Sacerdotes? Sou supersticioso? Duvidei das verdades da Fé? Procuro Formação Religiosa? Contribuí para o Culto? Sou orgulhoso em sentimentos, palavras e atitudes?

2.    Não Invocar o Santo nome de Deus em vão

Tenho promessas por cumprir? Fiz juramentos falsos?

3.    Santificar os domingos e festas de guarda
Participei na Missa ao domingo e dias santificados? Estive com atenção? Fiz ou mandei fazer trabalhos desnecessários? Procurei que participassem na Missa os filhos e pessoas dependentes? Guardei jejum e abstinência nos dias indicados?

4.    Honrar Pai e Mãe ( e outros legítimos superirores)

Pais: Dedico-me à família – Dou bom exemplo? Rezo com os filhos? Permito-lhes demasiada liberdade? Oriento-os quanto a companhias, leituras e divertimentos? Procuro que frequentesm a Catequese e as aulas de Religião e Moral?
Filhos: Respeito, obedeço e amo os meus pais? Ajudo-os ? Tenho-os feito sofrer com atitudes grosseiras ou malcriadas? Tenho a preocupação de os acompanhar e de lhes dar alegria? Se são de idade avançada e doentes, tenho a preocupação de chamar um Sacerdote para lhes administrar o Sacramento da Santa Unção? S e já faleceram, rezo pelas suas almas? Estudo ou trabalho com diligência? Gasto mal o dinheiro que me dão?

5.    Não Matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou a ao próximo)
Desejei o mal ou a morte a mim ou ao próximo? Insultei ou injuriei alguém? Digo palavrões? Roguei pragas? Tive desavenças? Bati, feri ou tratei mal alguém? Agrido verbalmente? Tenho procurado o bom entendimento entre todos? Desprezei alguém? Fui causa de discórdias ou desavenças, por minhas palavras, por minhas palavras ou mexericos? Estou pronto a perdoar as ofensas que me fizeram...ou alimento ódio, ressentimento ou vingança? Neguei-me a fazer as pazes com alguém? Aconselhei, voltei ou pratiquei o aborto? Uso anticonceptivos (preservativo, pílula, DIU, laqueação...)? Comi ou bebi em excesso? Cumpro o código da estrada? Conduzo com excesso de velocidade pondo em perigo a minha vida e a vida dos outros?  Mantenho vícios prejudiciais (tabaco, álcool, droga, jogo, luxo...) ?

6.    e  9. Guardar castidades nas palavras, nas obras, nos pensamentos e nos desejos
Tenho guardado a fidelidade conjugal? Se namoro, guardo castidade? Desejei com malícia a mulher ou o marida do próximo? Demorei-me com malícia em pensamentos ou desejos impuros? Tenho praticado ações desonestas? Comigo mesmo? Com outras pessoas?  Tenho lido ou divulgado maus livros? Tenho assistido a filmes imorais ou pornográficos? Fui ocasião de pecado para outros, por minhas conversas, atitudes ou vestuários?

7.     e 10. Não furtar (Nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo) e não cobiçar as coisas alheias
Tenho roubado ou prejudicado o próximo? Devolvi o que me foi emprestado? Fiz negócios fraudulentos? Fui invejoso? Pago as dívidas? Ou acumulo os débitos, levando os outros à ruína? Deixo-me levar pelo egoísmo, a preguiça, a inveja? Sou avarento e egoísta, querendo sempre o melhor para mim? Desperdiço comida? Esbanjo dinheiro em coisas supérfluas ou luxuosas? Reparto os meus bens com os mais pobres do que eu? Tenho sido justo e caridoso para com as pessoas que trabalham comigo? Tenho consciência profissional ou desleixo o meu trabalho prejudicando o próximo? Pago o justo salário?

8.    Não levantar falsos testemunhos( ou de qualquer outro modo faltar a verdade, ou difamar o próximo)
Disse mentiras? Causei com elas prejuízo a alguém? Julguei mal do próximo sem motivo? Disse mal dos outros? Deixo-me levar pela murmuração? Descobri defeitos ocultos? Levantei calunias? Revelei segredos?

INVOCAREI AGORA O AUXILIO DE NOSSA SENHORA, PARA FAZER UMA SANTA CONFISSÃO.

Ato de Contrição:
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e vos amo de todo o meu coração, pesa-me de vos ter ofendido, e, com o auxilio da vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender; Peço e espero o perdão das minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.

Condições para bem se confessar:
1)    – Exame de Consciência;
2)    – Dor dos pecados;
3)    – Propósito de nunca mais pecar
4)    – Confissão dos pecados
5)    – Satisfação ou Penitencia.

Condições para bem comungar:

* Estar na graça de Deus;
* Saber e pensar Quem se vai receber
* Estar em jejum eucarístico

Oração para depois da confissão:
Senhor, sois misericordioso para com os Vos procuram!
Como é grande o Vosso amor e a Vossa bondade! Confio que, pelos merecimentos infinitos de Vosso preciosíssimo Sangue,  já me haveis perdoado os pecados. Já posso contar-me de novo entre os Vossos filho! Não permitais, Pai de misericórdia, que eu me esqueça dessa grande graça. Proponho-me firmemente evitar o pecado, para nunca mais perder a Vossa graça. Abençoai, Senhor, este é meu propósito e fortalecei-me para que nunca mais torne a cair. Ó Maria, minha Mãe, rogai por mim e amparai-me. Santos e anjos do céu, intercedam por mim. Amém.

Oração ao Nosso Redentor:
Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, purificai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, escutai-me.
Dentro das Vossas Chagas, escondei-me.
Não permitais que eu me separe de vós.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da morte, chamai-me
E mandai-me ir para vós, para que com os Vossos Santos Vos louve por todos os séculos dos séculos. Amém.

Fonte: http://www.paroquiasaojoaobosco.com.br/palavra-do-paroco/695-como-fazer-uma-boa-confissao.html


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Este título: AUXILIADORA DOS CRISTÃOS foi introduzido na Ladainha de Nossa Senhora pelo Papa São Pio V, após a vitória dos cristãos obtida em Lepanto, vitória essa, conseguida graças ao auxílio de Deus e de Nossa Senhora.
Em 1571, Dom João, príncipe austríaco, comandou os cristãos nessa batalha de Lepanto. São Pio V enviou para o Imperador uma bandeira, na qual estava bordada a imagem de Jesus crucificado. A preparação dos soldados consistiu em um tríduo de jejuns, orações e procissões, suplicando a Deus a graça da vitória, pois o inimigo não era apenas uma ameaça para a Igreja mas também para a civilização.
Tendo recebido a Santa Eucaristia, partiram para a batalha. No dia 7 de outubro de 1571, invocando o nome de Maria, Auxílio dos Cristãos, travaram dura batalha nas águas de Lepanto. Três horas de combate foram necessárias… A vitória coube aos cristãos, que ao grito de “Viva Maria”, hastearam a bandeira de Cristo.
Mais tarde, por causa da libertação de Viena situada pelos turcos, no ano de 1863, o rei da Polônia João III Sobieski, que chegou com as tropas polonesas em auxílio para a cidade sitiada, confessou humildemente ao Papa: “VENI, VIDI DEUS DEDIT VICTORIAM”, (Cheguei, vi, Deus deu vitória). Recordando a todos e atribuindo a Virgem Maria tamanha graça.
No início do século XIX, o Papa Pio VII, estabeleceu a Festa de Maria Auxiliadora no dia 24 de maio, como gratidão por ter sido libertado da injusta opressão em que se achava, ou seja, prisioneiro de Napoleão na França.
Esta festa se comemora hoje em muitas igrejas particulares e Institutos religiosos, principalmente na Sociedade de São Francisco de Sales, fundada por São João Bosco.
Dom Bosco difundia a devoção a Maria Auxiliadora, em uma perspectiva eclesial e missionária. Realmente, a Igreja sempre experimentou auxílio eficacíssimo da Mãe de Deus nas perseguições excitadas pelos inimigos da fé cristã.
No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, Dom Bosco iniciou a construção, em Turim, de uma grande Basílica, que foi dedicada a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. Até então não se percebe em Dom Bosco uma atenção especial por esse título. “Nossa Senhora deseja que a veneremos com o título de AUXILIADORA: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a fé cristã”, disse Dom Bosco ao clérigo Cagliero.
A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com Mamãe Margarida, sua mãe, a ter grande confiança em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título AUXILIADORA DOS CRISTÃOS. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.
A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora foi crescendo cada vez mais e mais. O Papa Pio IX fundou no Santuário de Turim (Itália) dia 5 de abril de 1870, uma Arquiconfraria, enriquecendo-a de muitas indulgências e de favores espirituais.
No dia 17 de maio de 1903, por decreto do Papa Leão XIII, foi solenemente coroada a imagem de Maria Auxiliadora, que se venera no Santuário de Turim.
Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.
Dos escritos de São João Bosco, retiramos algumas passagens para ilustrar o seu amor por Maria Santíssima:
“Recomendai constantemente a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora e a Jesus Sacramentado”.
“A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.
“Sê devoto de Maria Santíssima e serás certamente feliz”.
“Devoção e recurso freqüente a Maria Santíssima. Jamais se ouviu dizer no mundo que alguém tenha recorrido com confiança a essa mãe celeste sem que não tenha sido prontamente atendido”.
“Diante de Deus declaro: basta que um jovem entre numa casa salesiana para que a Virgem Santíssima o tome imediatamente debaixo de sua especial proteção”.
Dom Bosco confiou à Família Salesiana a propagação dessa devoção, que é, ao mesmo tempo, devoção à Mãe de Deus, à Igreja e ao Papa.
Concluímos com essas palavras do Papa João Paulo II:
“A devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda, é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos. Permanecei na escola de Maria, escutai a sua voz, segui os seus exemplos. Como ouvimos no Evangelho, Ela nos orienta para Jesus: ‘Fazei o que Ele vos disser’ (Jo 2, 5). E, como outrora em Caná da Galiléia, encaminha ao Filho as dificuldades dos homens, obtendo dEle as graças desejadas. Rezemos com Maria e por Maria. Ela é sempre a ‘Mãe de Deus e nossa’”.

domingo, 26 de maio de 2013

Ó Maria, Virgem poderosa,
Tu, grande e ilustre defensora da Igreja,
Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos,
Tu, terrível como exército ordenado em batalha,
Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo:
nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo;
e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso.

Assim seja.